O dimensionamento de um sistema de geração fotovoltaico depende de três fatores principais:

O consumo do imóvel a ser atendido, o tipo de ligação elétrica (mono, bi ou trifásica) e a sua posição geográfica.

A partir do consumo médio do imóvel a ser atendido é possível definir quantas placas são necessárias e qual a potência ideal do inversor a ser instalado. Porém, a legislação define um custo de disponibilidade, ou seja, uma tarifa mínima mensal, a ser paga à concessionária de energia. Para ligações monofásicas o valor mínimo corresponde a 30 kWh, para ligações bifásicas corresponde a 50 kWh e para trifásicas a 100 kWh. Portanto, o ideal é dimensionar um sistema gere energia suficiente para suprir o consumo médio menos o custo de disponibilidade. Por exemplo, para um imóvel com ligação trifásica e consumo médio mensal de 500 kWh, o sistema ideal deveria gerar 400 kWh/mês.

Além disso, o nível de insolação diária varia de acordo com a posição geográfica do imóvel. Portanto, em um local A em que haja, por exemplo, uma incidência 10% maior que local B, um sistema com 10 painéis produzirá no local B, a mesma quantidade de energia que um sistema com 9 painéis produzirá no local A.

Abaixo ilustração do Atlas Solarimétrico do Brasil, com a indicação da Insolação Diária Média Anual:

Atlas Solarimétrico do Brasil

Uma vez dimensionado o sistema fotovoltaico ideal, para fazer a análise de viabilidade são necessários o custo de instalação e o valor pago pela tarifa de energia em R$/kWh.

Quanto menor o custo da instalação e maior o custo da tarifa de energia, menor será o tempo de recuperação do investimento (payback).

Em Minas Gerais, onde a tarifa residencial está em R$ 0,89/kWh, o payback dos sistemas, que têm vida útil mínima de 25 anos, atualmente está entre 5 e 6 anos. Ou seja, é possível comprar 25 anos de energia pelo preço de 5 anos.

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